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sábado, 27 de agosto de 2011

Equilíbrio...

Conta à lenda que o Amor era um sentimento puro, sensível, observador e sublime e que com tantas qualidades era fácil qualquer sentimento se apaixonar por ele. Pois ele era tão lindo que ate mesmo os seres celestiais seriam capazes de despertar o mais oculto sentimento...
O Amor era só felicidade e alegria e um ser tão simples q a mais horrenda criatura era vista como a mais bela pelos olhos do Amor...
E quanto mais puro era o Amor, mais ele crescia e assim também despertava sua vaidade... E quanto mais vaidoso, mais o Amor se engrandecia...
O Ódio era um sentimento pequeno, que admirava o Amor, e sempre estava ao seu lado, dedicando seu tempo, companhia e carinho.
Mas o Amor era vaidoso demais para perceber o quanto era admirado pelo Ódio, o quanto era amado, idolatrado por esse sentimento pequeno.
O Ódio não soube lidar com toda aquela tristeza, com todo desprezo que o Amor lhe dera, e assim foi tornando-se amargo, cruel, mesquinho, solitário, vingativo, aquele que tinha prazer em destruir o outro, por puro prazer.
Um dia o Amor acordou radiante, repleto de vaidade, e mais uma vez o Ódio lhe ofereceu companhia, mas como ele era grande demais, bonito, não achava possível ser amigo de um sentimento tão pequeno e insignificante como o Ódio, e simplesmente lhe virou as costas sem ao menos lhe dizer um oi, um adeus.
Ali mesmo, com os olhos repletos de lagrimas e tristeza o Ódio viu o Amor ir embora na companhia da Luxuria, um pecado que em breve destruiria o Amor. Que mostraria que nem tudo que é belo é a melhor opção, é sublime...
Certa manhã o Amor acordou e percebeu que perdeu toda a sua alegria e beleza, então ele saiu de casa e bateu na porta da Luxuria, que não o reconheceu, que ignorou aquele sentimento que já foi tão lindo um dia...
Triste e abatido, o Amor saiu dali, cabisbaixo, chorando, sentindo que a solidão era a sua única companhia no momento. Então ele olhou para traz e viu que a Luxuria ria com prazer daquele que acabou de bater em sua porta. Ele ficou sem entender, como era possível ser tão desprezado sendo que ele era o mais lindo de todos os sentimentos? Como que uma simples fantasia que ele vestiu pudesse mostrar a verdade que ele nunca enxergou?
Andando sozinho, com a tristeza encravada em seu ser, ele esbarrou na Esperança, que sempre andava na companhia da Humildade, que é um sentimento simples, mas benéfico a quem precisa um sentimento cheio de riquezas que abandonou tudo em nome da Esperança.
E assim o Amor triste conversou com a Humildade, e lhe contou tudo que aconteceu com ele, e por isso ela estava tão triste. A Humildade aconselhou o Amor a ter esperança e também um pouco mais de humildade, procurar pedir perdão para aqueles que ele tinha ferido, principalmente para o Ódio que estava tão magoado quanto ele mesmo, e que perdoasse a Luxuria, que sempre se preocupou com beleza, vaidade, riqueza e status.
Mais aliviado, o Amor, seguiu o seu caminho... Bateu na porta do Ódio, que simplesmente lhe ignorou. Então o Amor perguntou: Oi, por que você me odeia tanto? E o Ódio respondeu: Porque um dia eu te amei demais e você não soube dar valor... Fechando assim a porta na cara do Amor.
O Amor se sentiu tão culpado que correu para um precipício, a fim de se matar. E lá no alto daquele precipício sentado em uma pedra olhando para o infinito, ele viu um velhinho. Quando ele ia pular o velhinho disse, não faça isso meu jovem, a vida e tão bela.
 O Amor meio revoltado, questionou o velhinho, o que o senhor sabe sobre minha vida? Eu tinha tudo, beleza, glamour, era apreciado por todos, hoje não tenho nada, todos me desprezam e aquele que mais me amou um dia, eu abandonei e hoje me odeia.  Não tenho motivos para viver, então vou acabar com isso logo e nada que o senhor me disser vai mudar a minha ideia.
O velhinho disse calma meu jovem, sente-se aqui, vou lhe contar uma historia e depois do que eu lhe falar, você decide se vale a pena morrer... O Amor sentou-se ao lado daquele velhinho com os ouvidos atentos escutou tudo que aquele senhor dizia.
Olha meu jovem dizia o velhinho, observe a beleza das coisas e preste muita atenção no que vou lhe dizer, há muito tempo atrás existia um jovem que também era assim como você, gostava de coisas belas e não se importava com os sentimentos alheios, tudo era festa. Um dia esse jovem conheceu o grande amor da sua vida, a Sabedoria, mas ele também não deu valor e acabou sua vida dando oportunidade a Ingratidão.
Então veio a Perseverança e lhe ensinou que nem tudo estava perdido, que ele devia pedir perdão a Sabedoria e seguir ao lado dela. Ele não deu ouvidos a Perseverança e continuou a sua vida, sempre com festas, pisando nos outros.
A Sabedoria ficou tão triste que acabou morrendo de tristeza... Quando ele soube, já era tarde demais e assim foi condenado a nunca morrer, cada dia que passar ia ficar sempre mais velho, e assim será por toda eternidade...
O Amor era muito sagaz, percebeu que aquela historia que o velhinho acabara de contar, se tratava dele mesmo. Então ele perguntou, meu senhor, como posso reparar o mal que fiz? O velhinho respondeu: Só o tempo... Só o tempo será capaz de perdoar, ajudar e entender um grande amor...
É assim conosco também, magoamos o próximo esquecendo que também podemos ser magoados... Devemos plantar a semente da ESPERANÇA, com a terra da HUMILDADE, regar com a agua da SABEDORIA, arrancar a erva daninha do ÓDIO, podar a LUXURIA, esquecer a VAIDADE, para que o TEMPO faça brotar o mais perfeito e belo fruto do AMOR...
 Tudo na vida tem que ter equilíbrio... Temos que pensar para depois agir, esquecer a impetuosidade, olhar para dentro de nós mesmos, buscando a beleza interior . Tentar viver com intensidade mas respeitando o próximo assim como gostaríamos de ser respeitados. E no final de tudo nos sentiremos mais felizes e realizados, aproveitando os momentos bons da vida e tirando lições dos momentos difíceis, mais sempre procurando uma forma de nos tornarmos pessoas melhores a cada dia...
Por: Kell Alves

domingo, 21 de agosto de 2011

Adversidades

Ela era uma garota que vivia a se
queixar da vida. Tudo lhe parecia
difícil e se dizia cansada de lutar e
combater. Seu pai, que era um
excelente cozinheiro, a convidou,
certo dia, para uma experiência na
cozinha. Tomou três panelas, encheu-
as com água e colocou cenouras em
uma, ovos em outra e pó de café na
terceira. Deixou que tudo fervesse,
sem nada dizer. A moça suspirou
longamente, imaginando o que é que
seu pai estava fazendo com toda
aquela encenação. Depois de tudo
fervido, o pai colocou as cenouras e
os ovos em uma tigela e o café em
outra. O que você está vendo?
Perguntou. Cenouras, ovos e café,
respondeu ela. Ele a trouxe mais
perto e pediu-lhe para experimentar
as cenouras. Ela notou como as
cenouras estavam macias. Tomando
um dos ovos, quebrou a casca e
percebeu que estava duro. Provando
um gole de café, a garota sentiu o
sabor delicioso. Voltou-se para o pai,
sorriu e indagou: O que significa tudo
isto, papai?
É simples, minha filha.
As cenouras, os ovos e o café ao
enfrentarem a mesma adversidade, a
água fervendo, reagiram de formas
diferentes. A cenoura entrou na água
firme e inflexível. Ao ser submetida à
fervura, amoleceu e se tornou frágil.
O ovo era frágil. A casca fina protegia
o líquido interior, Com a água
fervendo, se tornou duro. O pó de
café, por sua vez, é incomparável.
Colocado na água fervente, ele
mudou a água. Voltando-se para a
filha, perguntou o homem experiente:
Como é você, minha filha? Quando a
adversidade bate à sua porta,
Você reage como a cenoura, o ovo ou o
café?
Você é uma pessoa forte e
decidida que, com a dor e as
dificuldades se torna frágil,
vulnerável, sem forças?
Ou você é como o ovo? Delicada, maleável,
casca fina, que, com facilidade se
rompe. Ao receber as notícias do
desemprego, de uma falência, da
morte de um ser querido, do divórcio,
se torna dura, inflexível? Quanto
mais sofre, mais obstinada fica, mais
amarga se torna, encerrada em si
mesma?
Ou você é como o café, que  muda a água fervente, motivo da dor,
para conseguir o máximo de seu
sabor, a cem graus centígrados?
Quanto mais quente a água mais
gostoso se torna o café, deliciando as
pessoas com o seu aroma e sabor.
Se você é como o pó de café,
quando as coisas vão ficando piores,
você se torna melhor e faz com que
as coisas em torno de você também
se tornem melhores. A dor, em você,
tem o condão de a tornar mais doce,
gentil, com mais capacidade de
entender a dor alheia. Afinal de
contas, minha filha, como é que você
enfrenta a adversidade? A dor pode
ser comparada ao instrumental de
um hábil escultor. Com destreza e
precisão técnica, ele toma de uma
pedra dura como o mármore, por
exemplo, e pacientemente a
transforma em uma obra de arte,
para encanto das criaturas. A beleza
da pedra só aparecerá aos golpes
duros do cinzel, na monotonia das
horas intermináveis de esforço e
 trabalho. Assim como a pedra se
submete à lapidação das formas para
se tornar digna de admiração,
somente os corações que permitem à
dor esculpir sua intimidade, adquirem o fulgor das estrelas e o brilho sereno da lua.
Autor Desconhecido

sábado, 13 de agosto de 2011

Essa é a minha homenagem a todos os pais...
Na vida nem sempre
Fazemos a coisa certa
Mas ainda é tempo
De dizer o que não foi dito...
Talvez eu vá me esconder novamente
Como fiz há muitos anos...
Mas compreendi que a vida
É apenas passagens
E talvez eu não vá ter tempo
De dizer TE AMO
PAI...
Por quantos anos te fiz chorar...
Por quantas noites estava
Ao meu lado para me proteger
Pois hoje PAI
Compreendo que as coisas
Mais belas da vida
Consiste em amar
O homem mais simples...
Você...
Ser pai é...
Ser pai é mais do que somente cumprir um papel dentro da família e da sociedade.
Ser pai é acima de tudo ser o amigo de todas as horas... É estar sempre próximo, acessível, buscando sempre estar presente na vida do filho.
Ser pai é uma missão divina, que coloca o ser humano próximo de seu criador, pois assim como o Ser Supremo que nos guia, o pai deve ser o farol dentro da vida de seus filhos, encaminhando-os no difícil trilhar dessa existência.
Ser pai é aceitar as responsabilidades que ultrapassem o limite de suas forças, mas mesmo arquejado pelo peso que o sufoca se ergue empedernido e supera, sempre lutando e alcança a vitória.
Ser pai é além de educar estar constantemente ao lado de seus filhos, abdicando muitas vezes de responsabilidades para desfrutar um jogo de bola, brincar de carrinhos, empinar pipas, andar de mãos dadas...
Ser pai é vencer o cansaço de um dia de trabalho e com o coração em festa sentar com o filho para ver um desenho animado, uma prosinha maneira, ouví-lo falar de seus aprendizados de vida, tal como eu ouvi meu filho dizendo a muitos anos atrás, como: "Pai, a "tia" nos ensinou hoje que primeiro deve estar sempre a obrigação depois a diversão".
Ser pai é vivenciar os gatinhar de seu filho, recordar-se de suas primeiras palavras e muitas vezes gargalhar quanto a palavra dita lhe causa um sobressalto, como : "Pai vamos na putaria", quanto o seu desejo era dizer : " Pai vamos na portaria "... sorrisos.
Ah... O tempo passa os primeiros passinhos transformam-se em largas passadas e o garoto que um dia era um pirralho hoje lhe ultrapassa a altura.
Sim a missão é pesada e difícil, mas a recompensa virá no êxito do filho amado, no despertar e ver o homem que você criou.
(Ailton Carlos)
Feliz Dia dos Pais...



domingo, 7 de agosto de 2011

Morte de um inocente

Bom gente, leia esta história e reflita. Pois muitos inocentes pagam com a vida pelo erro dos outros, pela inconsequência do ser humano que ainda mistura bebida alcóolica com o trânsito... E não deixe que essa ideia tome conta de você, porque hoje você pode ser o causador, mas amanha poderá se tornar a vitima... Pagando assim muito caro, ou seja, com a própria vida...
Morte de um inocente
Eu fui a uma festa mãe. Eu me lembrei do que você me disse: Você me disse para eu não beber, e eu não bebi mãe. Eu me senti orgulhosa de mim como você me disse que eu me sentiria. Antes de dirigir eu não bebi mãe, embora alguns amigos insistissem para que eu bebesse, eu não bebi. Eu agi certo mãe, e sei que você sempre esteve certa. A festa foi acabando mãe, e os amigos foram saindo. Quando eu entrei no carro eu acreditei que logo chegaria em casa e inteira, mãe! Isso por causa do jeito responsável e doce que você me criou. Eu dei partida mãe, e assim que entrei na avenida, um outro carro não me viu, bateu forte e eu fui lançada para fora. Aqui, no solo da avenida, enquanto o socorro não vinha, eu escutei um policial dizer que o outro motorista estava bêbado. E agora sou quem pago por isso. Estou morrendo aqui mãe. Eu gostaria que você chegasse logo. Como isso pôde me acontecer mãe? Minha vida simplesmente se queimar como um balão? Há sangue por toda parte mãe, e a maior parte deste sangue é o meu sangue. E agora eu escuto o médico dizer que morrerei em poucos minutos. Eu só queria lhe dizer mãe, jurar que não bebi.
Os outros sim mãe, eles não pensaram. Aquele que me atingiu provavelmente estava na mesma festa que eu. A diferença mãe, é que ele bebeu e sou eu quem vai morrer. Por que existe gente assim mãe? Eles não percebem que podem arruinar a própria vida? Estou sentindo dores agudas mãe. O cara que me atingiu está andando e eu não consigo achar isso justo. Eu morrendo aqui e tudo o que ele faz é ficar ali parado me olhando. Diga ao meu irmão para não chorar e para o papai não ficar bravo comigo. E quando eu partir mãe ponha flores no meu sepulcro. Alguém deveria ter avisado a este cara para não beber antes de dirigir. Se ele não tivesse bebido, eu ainda poderia continuar viva. Minha respiração está enfraquecendo mãe. Estou ficando com medo. Por favor, não chore por mim. Sempre que precisei você não falhou. Eu só tenho uma última pergunta antes de me despedir: - Eu não bebi antes de dirigir, então por que sou eu quem vai morrer? Este é o fim. Eu gostaria de poder olhar nos seus olhos para dizer estas palavras finais: eu te amo e adeus.
Autor desconhecido