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sábado, 31 de dezembro de 2011

ESTÁ CHEGANDO A HORA


De renovar as amizades e firmar as amizades que já tem, de refazer seus sonhos ainda não realizados e acreditar que irá concretizá-los, soltar um olhar solidário e acalentador para os seus amigos e bocejar para os inimigos, aprender com os erros do ano já ido e brindar o ano bem vindo com um sorriso. Correr ao encontro daquele amor ainda não perdido ou surpreender mais uma vez o amor já conquistado... Tá chegando a hora... De cantar e preencher o teu coração e os corações de todos com muita alegria, paz e amor. Com certeza isso trará a prosperidade até você e àqueles que ama.
Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação. Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro. Procure um lugar próximo à janela e desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem. Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir. Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite. Desembarque nela os seus sonhos...
De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás. De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou. De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZAMOR. De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR. De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a VIDA. De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida. E ao olhar para trás verá que a tempestade passou.  E encontrará novas forças para prosseguir.
O nosso caminho é feito Pelos nossos próprios passos... Mas a beleza da caminhada... Depende dos que vão conosco! Assim, neste NOVO ANO que se inicia Possamos caminhar mais, e mais juntos... Em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ, SAÚDE, COMPREENSÃO e MUITO AMOR.. O ano se finda e tão logo o outro se inicia... E neste ciclo do "ir" e "vir" O tempo passa... E como passa! Os anos se esvaem... E nem sempre estamos atentos ao que realmente importa. Deixe a vida fluir E perceba entre tantas exigências do cotidiano... O que é indispensável para você! Ponha de lado o passado e até mesmo o presente! E crie uma nova vida... Um novo dia... Um novo ano que ora se inicia! Crie um novo quadro para você! Crie, parte por parte... Em sua mente... Até que tenha um quadro perfeito para o futuro... Que está logo além do presente. E assim dê início a uma nova jornada! Que o levará a uma nova vida, a um novo lar... E aos novos progressos na vida! Você logo verá esta realidade, e assim encontrará a maior FELICIDADE e RECOMPENSA... Que o ANO NOVO renova nossas ESPERANÇAS, e que a estrela crística resplandeça em nossas vidas e o fulgor dos nossos corações unidos intensifique a manifestação de um ANO NOVO repleto de vitórias! E que o resplendor dessa chama Seja como a tocha que ilumina nossos caminhos para a construção de um futuro, repleto de alegrias! E assim tenhamos um mundo melhor!
E mesmo com todos os obstáculos que a vida nos prepara, consigamos superar as barreiras e passar para este outro ano que com certeza será melhor. Desejo que esse ano seja um ano de realizações, que você consiga atingir todas as suas metas e que seja um ano de muita PAZ, SAÚDE e ALEGRIA.
Que esse ano que passou seja motivo de REFLEXÃO para que no ano novo nos empenhemos em ter condutas melhores. Que o ano que está chegando nos dê força para realizarmos tudo que realmente é importante, que pensemos na família, nos amigos, na saúde! Que no ano que se segue tenhamos coragem e fé para enfrentarmos todos os obstáculos que surgirem pela frente. Que seja mais um ano de aprendizagem e de melhores percepções.
FELIZ ANO NOVO...



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A boneca e a rosa

 Eu me apressei dentro de uma loja de departamentos local para pegar alguns presentes de natal de última hora. Olhei para todas aquelas pessoas e queixei-me comigo mesmo: "Eu ficarei aqui para sempre e ainda tenho muito o que fazer". O Natal estava começando a se tornar estressante. Eu tipo que desejei passar o Natal dormindo. Mas me apressei o melhor que pude no meio de todas as pessoas em direção ao departamento de brinquedos. Mais uma vez resmunguei comigo mesmo sobre os preços de todos aqueles brinquedos. E imaginei se os netos iriam sequer brincar com eles.
Eu me encontrava no corredor das bonecas. Pelo canto do olho vi um garotinho, lá pelos seus 5 aninhos, segurando uma adorável boneca. Ele continuou tocando os cabelos dela e a segurava com tanta suavidade. Eu não me continha. Eu apenas continuei olhando para garoto e imaginei para quem seria aquela boneca.
Eu vi o menino se virando em direção a uma mulher, chamar sua tia pelo nome e dizer: "Você tem certeza de que não tenho o dinheiro suficiente?"
Ela respondeu um pouco impaciente: "Você sabe que não tem o dinheiro suficiente para isso."
A tia disse ao garotinho para não ir em nenhum lugar onde ela teria que pegar algumas outras coisas e que estaria de volta em alguns minutos. Então, ela deixou o corredor. O garoto continuou a segurar a boneca.
Após um tempo eu perguntei ao menino para quem seria a boneca e ele disse: "É a boneca que minha irmã tanto queria para o Natal. Ela sabia que o Papai Noel a traria.”
Eu disse a ele que talvez o Papai Noel pudesse levá-la. Ele disse "Não, o Papai Noel não pode ir onde minha irmã está... Eu tenho que dar a boneca para minha mãe levá-la.”
Eu perguntei a ele onde a irmã dele estava.
Ele olhou para mim com os olhos mais tristes e disse: "Ela se foi para estar com Jesus. Meu pai disse que mamãe tem que ir estar com ela.
Meu coração quase parou de bater.
Então o garoto olhou para mim novamente e disse, "Eu disse ao meu pai para dizer a mamãe para não ir ainda. Eu disse a ele para dizê-la para me esperar voltar do mercado. "
Então ele me perguntou se eu queria ver a foto dela.
Eu disse a ele que adoraria.
Ele pegou algumas fotos que ele tinha tirado em frente da loja. Ele disse:
“ Eu quero que minha mãe leve isto com ela então ela jamais se esquecerá de mim. Eu amo muito a minha mãe e desejo que ela não tenha que me deixar. Mas papai disse que ela precisa estar com minha irmã. "
Eu vi que o garotinho tinha baixado sua cabeça e tinha ficado muito quieto. Enquanto ele não estava olhando eu peguei minha bolsa e tirei um monte de notas. Eu perguntei ao garoto: "Vamos contar aquele dinheiro mais uma vez?"
Ele ficou agitado e disse "Sim, eu sei que isso tem que ser o suficiente".
Então eu juntei meu dinheiro ao dele e começamos a contá-lo. Claro que era mais do que suficiente para a boneca.
Ele gentilmente disse: "Obrigado Jesus por me dar o dinheiro suficiente."
Então o garoto disse: "Eu tinha pedido a Jesus para me dar o dinheiro suficiente para comprar esta boneca e então mamãe pode levá-la com ela para dar a minha irmã. E ele ouviu minhas preces. Eu queria pedi-lo o suficiente para comprar para minha mamãe uma rosa branca, mas não pedi, mas ele me deu o suficiente para comprar a boneca e a rosa para minha mamãe. Ela ama tanto rosas brancas, mas tanto, mas tanto.
Em alguns minutos a tia dele voltou e eu afastei meu carrinho. Não pude evitar de pensar sobre o garotinho quando terminei minhas compras em um espírito totalmente diferente daquele de quando comecei. E continuo lembrando uma história que tinha visto no jornal alguns dias antes sobre um motorista bêbado batendo o carro e matando uma garotinha e deixando em estado grave sua mãe. A família estava decidindo quando remover os aparelhos que a mantinham viva. Mas certamente esse garotinho não pertencia àquela mesma história. Dois dias depois eu li num jornal que a família tinha desconectado os aparelhos e a jovem mulher havia morrido. Não pude esquecer o garotinho e fiquei imaginando se as histórias estavam de alguma forma conectadas.
Mais tarde naquele dia, não pude me conter e sai para comprar algumas rosas brancas e levá-las para a funerária onde a jovem mulher estava. Lá, ela estava segurando uma amável rosa branca, uma linda boneca e uma foto do garotinho na loja. Eu sai de lá em lágrimas, minha vida mudara para sempre. O amor daquele garotinho por sua irmã e sua mãe era irresistível. E em um segundo um motorista bêbado tinha rasgado a vida daquele garotinho em pedaços...
Preocupe-se um pouco com as outras pessoas, antes de sair dirigindo bêbados pelas ruas, e pegue as chaves daqueles que julgar necessário, assim você estará salvando outras vidas e a sua também...
Autor desconhecido
Pense nisso e seja responsável... Lembre-se que você  poderá um dia estar no lugar desse garotinho, vendo sua filha, sua esposa sendo sepultada, assistindo o sofrimento de uma criança que perdera a mãe e a irmã num ato de extrema irresponsabilidade...

domingo, 4 de dezembro de 2011

Gratidão


Um dia, quando eu era um calouro na escola, eu vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: "Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve mesmo ser um C.D.F". Eu já tinha meu final de semana planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado de tarde), então eu dei de ombros e segui meu caminho. Conforme eu ia caminhando, eu vi um grupo garotos correndo na direção dele. Eles o atropelaram, arrancando todos os seus livros de seus braços e o empurrando, de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram, e eu os vi aterrissarem na grama alguns metros de onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi a terrível tristeza em seus olhos. Meu coração se penalizou por ele. Então eu corri até ele enquanto ele engatinhava, procurando por seus óculos, e eu pude ver uma lágrima em seu olho. Enquanto eu lhe entregava os óculos eu disse: "Aqueles caras são uns otários. Eles realmente deviam arrumar uma vida própria". Ele olhou para mim e disse, "Hei obrigado!". Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros, e perguntei onde ele morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, então eu perguntei como nunca o havia visto antes. Ele respondeu que antes ele frequentava uma escola particular. Nós conversamos por todo o caminho de volta para casa, e eu carreguei seus livros.
Ele se revelou um garoto bem legal. Eu perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Nós ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais eu gostava dele. E meus amigos pensavam da mesma forma. Chegou a Segunda-Feira, e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Eu o parei e disse, "Caramba, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando uma pilha de livros assim todos os dias!". Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Pelos próximos quatro anos Kyle e eu nos tornamos melhores amigos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar na Faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria um problema. Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente em não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar. No dia da Formatura eu vi Kyle. Ele estava ótimo. Ele era um daqueles caras que realmente se encontraram durante a escola. Ele estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu, e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então eu dei um tapinha nas costas dele e disse: "Hei, garotão, você vai se sair bem!". Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu. "Valeu", ele disse. Quando ele subiu no oratório, ele limpou a garganta e começou o discurso: "A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que ajudaram você durante estes anos duros. Seus pais, seus professores, seus irmãos, talvez até um treinador... mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém é o melhor presente que você pode lhes dar. Eu vou lhes contar uma história". Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana. Ele contou a todos como ele havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse, e estava levando todas as suas coisas para casa. Ele olhou diretamente nos meus olhos e me deu um pequeno sorriso. "Felizmente eu fui salvo. Meu amigo me salvou de fazer algo inominável". Eu observava o nó na garganta em todos na plateia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Eu vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com aquela mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia. Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior. Deus nos coloca a todos nas vidas uns dos outros para que tenhamos um impacto um sobre o outro de alguma forma. Procure o bem nos outros. Como você posso ver, eu escolhi a primeira opção.
"Amigos são anjos que nos deixam em pé quando nossas asas têm problemas em se lembrar de como voarem".
Autor Desconhecido...

domingo, 27 de novembro de 2011

Você é um vencedor


Erre por tentar, nunca por se omitir
Sonhe...trace metas,
Não digas que é tarde demais,
que o tempo passou,
que não dá mais tempo...
Você não é um derrotado!

Na faculdade, tive um amigo,
jovem-idoso,
setenta anos...
A cabeça cheia de sonhos...
Formou-se em Literatura,
tinha sede de cultura
e seu sonho prioritário
era escrever um livro...

Os professores o ajudaram
e, no decorrer do curso,
realizou o seu sonho,
com direito a coquetel
e autógrafos do autor...
Eram crônicas engraçadas,
poesias românticas...
Falava de sociedade,
do cotidiano, de cidadania...
Grande poeta...José Franco!
Que consciência ele tinha
que a vida é bela...
Maior prêmio do Criador...

Quando deixamos de sonhar,
a vida perde o brilho...
Sonhos só não se tornam reais
se não os colocarmos
como prioridades
e entregá-los
aos cuidados do PAI...

Rejeite, portanto,
pensamentos negativos...
Determine ser feliz, agora!
Chega de conformismo!

Como diz Augusto Cury,
Temos que ser os autores,
não as vítimas da nossa história...
Autor desconhecido

domingo, 20 de novembro de 2011

O aluno agressivo e o professor paciente


Havia um aluno muito agressivo e inquieto naquela escola.
Ele perturbava a classe e arrumava freqüentes confusões com os colegas. Era insolente e desacatava a todos. Repetia os mesmos erros com freqüência. Parecia incorrigível.
Os professores não mais o suportavam. Cogitaram até mesmo de expulsá-lo do colégio. Antes disso, porém, entrou em cena um professor que resolveu investir naquele aluno.
Todos achavam que era perda de tempo, afinal, o jovem era um caso perdido. Mesmo não tendo apoio de seus colegas, o professor começou a conversar com aquele jovem nos intervalos das aulas.
No início era apenas um monólogo, só o professor falava.
Aos poucos, ele começou a envolver o aluno com suas própria histórias de vida e com suas brincadeiras.
De modo gradativo, professor e aluno construíram uma ponte entre seus mundos.
O professor descobriu que o pai do rapaz era alcoólatra e espancava o garoto e sua mãe.
Compreendeu que o jovem, aparentemente insensível, já tinha chorado muito e, agora, suas lágrimas pareciam ter secado.
Entendeu que sua agressividade era uma reação desesperada de quem pedia ajuda. Só que ninguém, até então, havia decifrado sua linguagem. Era mais fácil julgá-lo do que entendê-lo.
O sofrimento da mãe e a violência do pai produziram zonas de conflito na memória do rapaz. Sua agressividade era um eco da violência que recebia. Ele não era réu, era vítima. Seu mundo emocional não tinha cores.
Não lhe haviam dado o direito de brincar, de sorrir e de ver a vida com confiança.
Agora estava perdendo também o direito de estudar, de ter a única chance de progredir. Estava para ser expulso do Colégio.
Ao tomar consciência da real situação, o professor começou a conquistá-lo. O jovem sentiu-se querido, apoiado e valorizado, pela primeira vez na vida. O professor passou a educar-lhe as emoções.
Ele percebeu, logo nos primeiros dias, que por trás de cada aluno arredio, de cada jovem agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Em poucas semanas todos estavam espantados com a mudança ocorrida. O rapaz revoltado começou a demonstrar respeito pelos outros. Abandonou sua agressividade e passou a ser afetivo.
Cresceu e tornou-se um aluno extraordinário. Tudo isso porque alguém não desistiu dele.
 Professores ou pais, todos queremos educar jovens dóceis e receptivos. Queremos ver brotar diante de nossos olhos as sementes que semeamos.
No entanto, são os jovens que nos desapontam, que testam nossa qualidade de educadores.
São filhos complicados que testam a grandeza do amor dos pais.
São os alunos insuportáveis que testam a capacidade de humanismo dos mestres.
Pais brilhantes e professores fascinantes não desistem dos jovens, mesmo que eles causem frustração e não lhes dêem o retorno imediatamente esperado.
Paciência é o segredo. A educação do afeto é a meta.
Os alunos que mais decepcionam hoje poderão ser aqueles que mais alegrias nos trarão no futuro.
Basta investir tempo e dedicação a eles.
Pense nisso...
Autor Desconhecido.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Perdão


Era um vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.
Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo: Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um carro de presente. Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho.
Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso era mau!.
O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou! Fora aprovado para o curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.
A partir daquele dia, o silêncio e distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias à família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu. Faleceu.
No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás. De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele.
Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: "Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha aquele que mais lhe gradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor a Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".
Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto. Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isto leva a erros terríveis e a um fim ainda pior.
Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, vai ver que há também um "cheque escondido" em todas as adversidades da vida.
Autor Desconhecido

domingo, 6 de novembro de 2011

Eu Não Quero Te Perder


Mulheres de uma certa idade
Aprendem a confiar
E julgar todas as respostas dele
Tendo jogado o jogo da paquera
Ela não perde tempo
Porque tudo que ela quer é
Emoções realmente verdadeiras
Aquelas que não dão pra esconder
Embora eu mal saiba seu nome
Eu conheço o amor, eu conheço...
Eu não quero te perder
Eu não quero nem mesmo dizer adeus
Eu só quero me agarrar
A este amor verdadeiro, amor verdadeiro
Mulheres que já cometeram erros
Ficam com um pouco de medo
Não gostam de se arriscar
Ela vai jogar o jogo da espera
Ela não se impressiona
Com os avanços masculinos
Eu sei que acabei de te conhecer
Talvez eu não devesse fazer isso
Mas quando você olha pra mim daquele jeito
Há algo dentro de mim que é tão certo
Eu não quero te perder
Eu não quero nem mesmo dizer adeus
Eu só quero me agarrar
A amor verdadeiro, amor verdadeiro
Eu não quero te perder
E eu sempre quero me sentir desse jeito
Porque toda vez que estou com você
Eu sinto o amor verdadeiro, amor verdadeiro
Me diga que você é real
Que você não está fingindo
Vamos fazer um acordo
Porque meu coração tá dependendo de você

Tina Turner


domingo, 30 de outubro de 2011

Drama de um apaixonado


Quando a conheci eu tinha apenas 16 anos. Ela, eu não sei. Fomos apresentados numa festa por um rapaz que se dizia meu amigo. Foi atração à primeira vista.

– Ela me enlouquecia. Nossa ligação chegou a um ponto que já não conseguia viver sem ela. - Mas era uma relação proibida. Meus pais não aceitavam. Fui repreendido na escola e passei a buscá-la às escondidas. Mas aí não deu mais. Fiquei louco. Eu queria, mas não a tinha. Eu não podia permitir que me afastassem dela. Eu a desejava, sempre mais. - Num dia de descontrole eu bati o carro, quebrei tudo dentro de casa e quase matei minha irmã. - Eu estava louco, desesperado, precisava dela... - Hoje tenho 39 anos. Estou internado num hospital, sou inútil e vou morrer abandonado pelos meus pais, pelos amigos e por ela. - Sabe qual o seu nome? - Cocaína.

 - Devo a ela minha juventude, minha vida, minha destruição, minha morte...Esse desabafo vem assinado por um famoso cantor norte-americano que morreu há alguns anos e foi transcrito no jornal interno de uma empresa multinacional, visando alertar pais e filhos sobre o drama de pessoas que se tornam dependentes de drogas. Hoje o texto circula pela Internet, e é dedicado a todos os jovens apaixonados por ela, ou não, para que meditem sobre esse tipo de obsessão que não leva a nada, só destrói. É um alerta aos pais de que é necessário
preencher o vazio que se instala no coração dos jovens, para que eles não procurem apoio em braços de falsos amigos, que podem apresentá-los às drogas. E quando se fala em drogas, não imaginemos que o perigo está somente naquelas que são proibidas. Há muito jovem entregando sua saúde, sua juventude, seus sonhos e a sua vida, a esses venenos livres que conhecemos como cigarro e álcool. São drogas socialmente aceitas, mas que têm levado muitos dos nossos moços a um sinistro fim, sob os olhares passivos de pais e de governantes. Quanto vale, afinal, a vida de um jovem? Certamente nem todo o dinheiro arrecadado com impostos sobre a comercialização desses venenos, vale a vida de um cidadão. Mas é preciso que as famílias acordem para essa triste realidade e tomem providências urgentes. De nada vale cruzarmos os braços e criticar as fábricas de cigarros e de bebidas alcoólicas, pois se não houvesse consumidores os produtos não estariam à venda. O que temos que fazer, como cidadãos conscientes da necessidade de mudar esse quadro, é agir diretamente junto à raiz do problema. E vamos encontrá-la na intimidade de cada lar, onde os pais dão o exemplo e sustentam os vícios dos filhos, por não terem, eles mesmos, força e coragem suficientes para romper com seus próprios vícios. Que o desabafo do cantor que perdeu tudo para a cocaína sirva de alerta para todos nós, e que possamos fazer algo positivo para ajudar nossos jovens a não seguir pelo mesmo caminho.

Autor Desconhecido


domingo, 23 de outubro de 2011

O Homem que mais defendeu as mulheres

As mulheres frequentemente foram silenciadas, controladas, diminuídas e tratadas como subumanas nas mais diversas sociedades humanas. Todavia, houve um homem que lutou sozinho contra o império do preconceito. Ele foi incompreendido, rejeitado, excluído, mas não desistiu dos seus ideais. Ninguém apostou tanto nas mulheres como ele. Fez das prostitutas rainhas, e das desprezadas, princesas. Muitos dizem que ele é o homem mais famoso da história, mas poucos sabem que foi ele quem mais defendeu as mulheres. Seu nome é Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres na arte de viver. Esse texto não fala de uma religião, mas da filosofia e da psicologia do homem mais complexo e ousado de que se teve noticia.
Nos tempos de Jesus os homens adúlteros não sofriam punição severa. Todavia, a mulher adultera era arrastada em praça pública, suas vestes rasgadas e, com os seios à mostra, eram apedrejadas sem piedade. Enquanto sangravam e agonizavam, pediam compaixão, mas ninguém as ouvia. A cena, inesquecível, ficava gravada na mente e perturbava a alma para sempre.
Certa vez, uma mulher foi pega em adultério. Arrancaram-na da cama e a arrastaram centenas de metros até o lugar em que Jesus se encontrava. A mulher gritava “Piedade! Compaixão!”, enquanto era arrastada; suas vestes iam sendo rasgadas e sua pele sangrava esfolando-se na terra.
Jesus estava dando uma aula tranquila na frente do templo. Havia uma multidão ouvindo-o atentamente. Ele lhes ensinava que cada ser humano tem um inestimável valor, que a arte da tolerância é à força dos fortes, que a capacidade de perdoar está diretamente relacionada à maturidade das pessoas. Suas idéias revolucionavam o pensamento humano, por isso começou a ter muitos inimigos. Na época, os judeus constituíam um povo fascinante, mas havia um pequeno grupo de radicais que passou a odiar as idéias do Mestre. Quando trouxeram a mulher adultera até ele, a intenção era apedreja-lo juntamente com ela, usa-la como isca para destruí-lo.
Ao chegarem com a mulher diante dele, a multidão ficou perplexa. Destilando ódio, comentaram que ela fora pega em flagrante adultério. E perguntaram qual era a sentença dele. Se dissesse “Que seja apedrejada”, ele livraria a sua pele, mas destruiria seu projeto transcendental, seu discurso e principalmente seu amor pelo ser humano, em especial pelas mulheres. Se dissesse “Não a matem!”, ele e a mulher seriam imediatamente apedrejados, pois estariam indo contra a tradição daqueles radicais. Se os fariseus tivessem feito a mesma pergunta aos discípulos de Jesus, estes provavelmente teriam dito para mata-la. Assim se livrariam do risco de morrer.
Qual foi à primeira resposta do Mestre diante desse grave incidente? Se você pensou: “Quem não tem peado atire a primeira pedra!”, errou, essa foi à segunda resposta. A primeira foi não da resposta, foi o silencio. Só o silencio pode conter a sabedoria quando a vida está em risco. Nos primeiros 30 segundos de tensão cometemos os maiores erros de nossas vidas, ferimos quem mais amamos. Por isso, o silencio é a oração dos sábios. Para o Mestre dos Mestres, aquela mulher, ainda que desconhecida, pobre, esfolada, rejeitada publicamente e adultera, era mais importante do que todo o ouro do mundo, tão valiosa como a mais pura das mulheres. Era uma joia raríssima, que tinha sonhos, expectativas, lágrimas, golpes de ousadia, recuos, enfim, uma historia fascinante, tão importante como a de qualquer mulher. Valia a pena correr riscos para resgata-la.
Para o Mestre dos Mestres não havia um padrão para classificar as mulheres. Todas eram igualmente belas, não importando a anatomia do seu corpo, não importando nem mesmo se erravam muito ou pouco. Jesus precisava mudar a mente dos acusadores, mas nunca ninguém conseguiu mudar a mente de linchadores. O “eu” deles era vítima das janelas dos ódios, não eram autores da sua história, queria ver sangue. O que fazer, então?
Ao optar pelo silencio, Jesus optou por pensar antes de reagir. Ele escrevia na areia, porque escrevia no teatro da sua mente. Talvez dissesse para si mesmo: “Que homens são esses que não enxergam a riqueza dessa mulher? Por que querem que eu a julgue, se eu quero amá-la? Por que, em vez de olhar para os erros dela, não olham para seus próprios erros?”
O silencio inquietante de Jesus deixou os acusadores perplexos, levando-os a diminuir a temperatura da raiva, da tensão, oxigenando a racionalidade deles. Num segundo momento, eles voltaram a perguntar o veredicto do Mestre. Então, finalmente, ele se levantou. Fitou os fariseus nos olhos, como se dissesse: “Matem a mulher! Todavia, antes de apedreja-la, mudem a base do julgamento, tenham a coragem de ser transparentes em enxergar as suas falhas, erros e contradições”. Esse era o sentido de suas palavras. “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!”
Os fariseus receberam um choque de lucidez com as palavras de Jesus. Saíram do cárcere das janelas killer e começaram a abrir as janelas light. Deixaram de ser vítimas do instinto de agressividade e passaram a gerenciar suas reações. O homo sapiens prevaleceu sobre o homo bios, a racionalidade voltou. O resultado é que eles saíram de cena. Os mais velhos saíram primeiro porque tinham acumulado mais falhas ao longo da vida ou porque eram mais conscientes delas.
Jesus olhou para a mulher e fez uma delicada pergunta: “Mulher, onde estão seus acusadores?” O que ele quis dizer com essa pergunta e por que a fez? Em primeiro lugar, ele chamou a adultera de “mulher”, deu-lhe o status mais nobre, o de um ser humano. Ele não perguntou com quantos homens ela dormira. Para o Mestre dos Mestres, a pessoa que erra é mais importante do que seus próprios erros. Aquela mulher não era uma pecadora, mas um ser humano maravilhoso. Em segundo lugar, perguntou: “Onde estão os seus acusadores? Ninguém a acusou?” Ela respondeu: “Ninguém”. Ele reagiu: “Nem eu”. Talvez ele fosse à única pessoa que tivesse condições de julga-la, mas não o fez. O homem que mais defendeu as mulheres não a julgou, mas compreendeu não a excluiu, mas a abraçou. As sociedades ocidentais são cristãs apenas no nome, pois desrespeitam os princípios fundamentais vividos por Jesus. Um deles é o respeito incondicional pelas mulheres!
O homem que mais defendeu as mulheres não parou por aí. Sua ultima frase indica o apogeu da sua humanidade, o patamar mais sublime da solidariedade. Ele disse para a mulher: “Vá e refaça seus caminhos”. Essa frase abala os alicerces da psiquiatria, da psicologia e da filosofia. Jesus tinha todos os motivos para dizer: “De hoje em diante, sua vida me pertence, você deve ser minha discípula”. Os políticos e autoridades usam seu poder para que as pessoas os aplaudam e gravitem em sua órbita. Mas Jesus, apesar do seu descomunal poder sobre a mulher, foi desprendido de qualquer interesse. “Vá e revise a sua historia, cuide-se. Mulher, você não me deve nada. Você é livre!”
Jesus a despediu, mas ela não foi embora. E por quê? Porque o amou. E, por ama-lo, o seguiu para sempre, inclusive até os pés da cruz, quando ele agonizava. Talvez essa mulher tenha sido Maria Madalena. A base fundamental da liberdade é a capacidade de escolha, e a capacidade de escolha só é plena quando temos liberdade de escolher o que amamos. Todavia, estamos vivendo em uma sociedade em que não conseguimos sequer amar a nós mesmos. Estamos nos tornando mais um numero de cartão de crédito, mais um consumidor potencial. Isso é inaceitável.
Augusto Cury

domingo, 16 de outubro de 2011

Alguém...

Ao escutar sua voz, percebo o quanto
Você me faz falta.
Percebo que podem passar horas
Podem passar dias
Mas você não sai do meu pensamento.
Sinto algo diferente em mim.
Sinto que estou apaixonada. Mas será pela vida?
Pelo mundo ou pelas pessoas a minha volta?
Digo que não. Estou apaixonada por alguém...
Que está me fazendo sofrer...
Que julgo ser muito especial...
Que me fez sorrir...
Que me fez chorar...
Que me fez sentir desejada...
Que me fez sentir amada...
Alguém que por um minuto despertou
Um eu que não mais existia...
Um eu que estava sem vida
Sem carinho e sem amor...
E que vive na esperança de um dia você voltar e dizer
Não e culpa minha, mas amo você...
Por: Kell


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Aprenda a Amar com as Crianças

Sejamos como as crianças: com elas aprendemos a amar.
Elas são sinceras
amam desinteressadamente.
Se gostar de nós, logo saberemos.
Não sabem dissimular.
Pequeninas
sorriem ao menor toque.
Não criticam, indagam apenas.
Não discriminam, aceitam a todos sem distinção.
Sabem conviver com as diferenças.
São alegres a todo tempo, cantam, dançam...
Faz da vida uma eterna festa.
Satisfazem-se com qualquer brinquedo, independente
do quanto custou. Não tem ambição.
Nos ensinam mais que qualquer sábio.
Confiam...
O seu olhar brilha, o seu sorriso é sincero.
Não nos pede nada em troca do amor que nos dão
somente carinho e atenção.
Tocam a nossa alma com a sua inocência.
Mesmo as que não tem a oportunidade de ter um lar,
sabem sorrir, quando nos dão um sorriso,
ganhamos o dia... Pois o seu sorriso é uma lição.
Não existe coisa mais triste, que ver uma criança triste.
Doemos o nosso sorriso a elas, sejamos alegres.
Mostremos a elas a criança que existe em nós.
Elas são o nosso futuro precisam ser felizes
para nos fazer felizes.

domingo, 9 de outubro de 2011

Eu Vou Sobreviver

No início eu tive medo, fiquei paralisada,
Continuava pensando que nunca conseguiria viver sem você ao meu lado.
Mas então eu passei muitas noites, pensando como você me fez mal,
E eu me fortaleci, e eu aprendi a conviver
E então você está de volta do espaço exterior:
Eu acabei de entrar para te encontrar aqui , com aquela aparência triste no seu rosto.
Eu devia ter mudado aquela fechadura estúpida, eu devia ter feito você deixar sua chave
Se eu soubesse, apenas por um segundo, que você voltaria para me incomodar...
Vá agora, saia pela porta.
Apenas vire-se agora, (Porque) você não é mais bem-vindo.
Não foi você quem tentou me magoar com o adeus?
Eu me desintegrei em pedaços? Você pensou que eu deitaria e morreria?
Oh não, eu não. Eu vou sobreviver...
Enquanto eu souber como amar, eu sei que permanecerei viva.
Eu tenho minha vida toda para viver, Eu tenho meu amor todo para entregar.
Eu vou sobreviver, Eu vou sobreviver, sim  sim!
Foi preciso toda a força que tinha para não cair em pedaços,
Continuei tentando duramente remendar os fragmentos do meu coração partido,
E eu passei muitas noites simplesmente sentindo pena de mim mesma.
Eu costumava chorar, mas agora eu mantenho minha cabeça bem erguida.
E você me veja [como] um novo alguém,
Não sou aquela insignificante pessoa acorrentada ainda apaixonada por você...
E então você tem vontade de fazer uma visita e simplesmente espera que eu esteja desimpedida..
Agora estou guardando todo meu amor para alguém que me ame
támbem.
10000 Maniacs




domingo, 2 de outubro de 2011

Bijuteria

Quando a noite cai
É que eu sinto a falta
Que você me faz
Saudade em quem não passa
E nem me deixa em paz
A sombra de um amor
Que já brilhou demais...

Você foi pra mim
A coisa mais bonita
Que me aconteceu
Não pode imaginar
Os sonhos que me deu
E quanta insegurança
Me deixou o adeus...

Amei você
Sem truque
Sem maldade
Fiz o meu papel
Eu quis lhe oferecer
O que ninguém me deu
Você não acredita
Mas eu fui fiel...

Amei você
Mas hoje posso ver
Que foi melhor assim
Preciso te esquecer
Pra me lembrar de mim
A vida continua...

E no brilho
De uma pedra falsa
Dei amor
A quem não merecia
Eu pensei que era
Uma joia rara
Era bijuteria
Das mentiras
Das palavras doces
Vi calor no teu olhar
Tão frio
Da beleza
Do teu rosto esconde
Um coração vazio...


domingo, 25 de setembro de 2011

Por você...

Por você me perco no caminho...
Me perco em meus pensamentos...
Bagunço a minha vida
Não sei mais dos meus sentimentos.
Me perco na ilusão
De encontrar a felicidade
Ou talvez minha
Completa realidade.
Me perco no desconhecido
No sabor dos seus beijos
E deixo me levar
Pelo eterno desejo...
Me perco na busca
Me perco na emoção
De estar junto a ti
E no seu coração...
Me perco no infinito...
Buscando o que me acalma
Porem nada encontro
E perco minha alma...
Buscando quero encontrar
Tudo o que me faz sonhar
Porque os seus olhos
Só me faz te amar...
Por: Kell

domingo, 18 de setembro de 2011

CRÔNICA DE AMOR

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco, você levou para conhecer a sua mãe e ela foi de blusa transparente. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário, ele escuta Egberto Gismonti e Sivuca. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim.
Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes de Woody Allen, dos irmãos Cohen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettuccine ao pesto é imbativel. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desses, criatura, por que diabo está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Costuma ser despertado mais pelas flechas do cupido do que por uma ficha limpa. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó. Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é...
Autor Desconhecido.

domingo, 11 de setembro de 2011

Amigos Verdadeiros

Narra uma crônica que um homem andava por uma estrada, acompanhado de seus fiéis animais: um cavalo e um cão.
Pelo caminho, um raio os atingiu e os três foram fulminados.
O homem não se deu conta que morrera e continuou andando, com seu cavalo e seu cão.
Longa era a caminhada, morro acima. O sol estava muito forte e a sede passou a castigá-los.
Numa curva do caminho, o homem avistou um portão magnífico, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro.
Cumprimentando o guardião da entrada, o homem perguntou que
lugar era aquele. Descobriu que ali era o Céu.
Feliz em saber que estava em um local tão agradável, indagou se poderia saciar a sua sede e a dos seus amigos, nas águas cristalinas da fonte que havia bem no centro da praça.
O senhor pode entrar e beber à vontade. - disse o guarda. Mas aqui não se permite a entrada de animais.
O caminhante ficou muito desapontado. Grande era a sua sede, mas decidiu que não beberia sozinho.
Preferiu continuar sua caminhada. Exausto, mais adiante, deparou-se com uma porteira que se abria para uma estrada de terra, ladeada de árvores.
À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça
coberta com um chapéu. Parecia dormir.
Estamos com muita sede, meu cavalo, meu cachorro e eu - disse o caminhante.
Indicando uma fonte, entre algumas pedras, foi-lhe dito que poderia beber à vontade.
O caminhante, o cavalo e o cachorro foram até à fonte e mataram a sede. Em seguida, ele retornou para agradecer.
E resolveu indagar: A propósito, como se chama este lugar?
Aqui é o Céu - foi a resposta.
Céu? - exclamou o caminhante, surpreso. Mas já passei pelo Céu. Era um lugar muito bonito com um grande portão de mármore.
Aquilo não é o Céu, esclareceu o outro. Aquilo é o Inferno.
O caminhante ficou perplexo.
Mas, vocês deviam tomar uma providência. Com a informação errada, que lá, naquele lugar, é dada, pode ocasionar muita confusão. Muitas pessoas podem ser enganadas.
O homem sorriu e calmo, explicou:
Na verdade, eles nos fazem um grande favor, porque lá ficam todos aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos.
Fácil é a conquista e manutenção de amigos, quando a juventude compõe versos e a riqueza sorri.
Contudo, é na forja da adversidade e das graves problemáticas, que os verdadeiros amigos se revelam.
São esses que permanecem ao nosso lado, mesmo quando o mundo inteiro nos volta as costas.
São eles que prosseguem conosco, mesmo que nos vistamos com os andrajos da pobreza e o infortúnio nos abrace.
Pensemos nisso.
Autor desconhecido

sábado, 3 de setembro de 2011

Ei!você...




Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.
Charles Chaplin

sábado, 27 de agosto de 2011

Equilíbrio...

Conta à lenda que o Amor era um sentimento puro, sensível, observador e sublime e que com tantas qualidades era fácil qualquer sentimento se apaixonar por ele. Pois ele era tão lindo que ate mesmo os seres celestiais seriam capazes de despertar o mais oculto sentimento...
O Amor era só felicidade e alegria e um ser tão simples q a mais horrenda criatura era vista como a mais bela pelos olhos do Amor...
E quanto mais puro era o Amor, mais ele crescia e assim também despertava sua vaidade... E quanto mais vaidoso, mais o Amor se engrandecia...
O Ódio era um sentimento pequeno, que admirava o Amor, e sempre estava ao seu lado, dedicando seu tempo, companhia e carinho.
Mas o Amor era vaidoso demais para perceber o quanto era admirado pelo Ódio, o quanto era amado, idolatrado por esse sentimento pequeno.
O Ódio não soube lidar com toda aquela tristeza, com todo desprezo que o Amor lhe dera, e assim foi tornando-se amargo, cruel, mesquinho, solitário, vingativo, aquele que tinha prazer em destruir o outro, por puro prazer.
Um dia o Amor acordou radiante, repleto de vaidade, e mais uma vez o Ódio lhe ofereceu companhia, mas como ele era grande demais, bonito, não achava possível ser amigo de um sentimento tão pequeno e insignificante como o Ódio, e simplesmente lhe virou as costas sem ao menos lhe dizer um oi, um adeus.
Ali mesmo, com os olhos repletos de lagrimas e tristeza o Ódio viu o Amor ir embora na companhia da Luxuria, um pecado que em breve destruiria o Amor. Que mostraria que nem tudo que é belo é a melhor opção, é sublime...
Certa manhã o Amor acordou e percebeu que perdeu toda a sua alegria e beleza, então ele saiu de casa e bateu na porta da Luxuria, que não o reconheceu, que ignorou aquele sentimento que já foi tão lindo um dia...
Triste e abatido, o Amor saiu dali, cabisbaixo, chorando, sentindo que a solidão era a sua única companhia no momento. Então ele olhou para traz e viu que a Luxuria ria com prazer daquele que acabou de bater em sua porta. Ele ficou sem entender, como era possível ser tão desprezado sendo que ele era o mais lindo de todos os sentimentos? Como que uma simples fantasia que ele vestiu pudesse mostrar a verdade que ele nunca enxergou?
Andando sozinho, com a tristeza encravada em seu ser, ele esbarrou na Esperança, que sempre andava na companhia da Humildade, que é um sentimento simples, mas benéfico a quem precisa um sentimento cheio de riquezas que abandonou tudo em nome da Esperança.
E assim o Amor triste conversou com a Humildade, e lhe contou tudo que aconteceu com ele, e por isso ela estava tão triste. A Humildade aconselhou o Amor a ter esperança e também um pouco mais de humildade, procurar pedir perdão para aqueles que ele tinha ferido, principalmente para o Ódio que estava tão magoado quanto ele mesmo, e que perdoasse a Luxuria, que sempre se preocupou com beleza, vaidade, riqueza e status.
Mais aliviado, o Amor, seguiu o seu caminho... Bateu na porta do Ódio, que simplesmente lhe ignorou. Então o Amor perguntou: Oi, por que você me odeia tanto? E o Ódio respondeu: Porque um dia eu te amei demais e você não soube dar valor... Fechando assim a porta na cara do Amor.
O Amor se sentiu tão culpado que correu para um precipício, a fim de se matar. E lá no alto daquele precipício sentado em uma pedra olhando para o infinito, ele viu um velhinho. Quando ele ia pular o velhinho disse, não faça isso meu jovem, a vida e tão bela.
 O Amor meio revoltado, questionou o velhinho, o que o senhor sabe sobre minha vida? Eu tinha tudo, beleza, glamour, era apreciado por todos, hoje não tenho nada, todos me desprezam e aquele que mais me amou um dia, eu abandonei e hoje me odeia.  Não tenho motivos para viver, então vou acabar com isso logo e nada que o senhor me disser vai mudar a minha ideia.
O velhinho disse calma meu jovem, sente-se aqui, vou lhe contar uma historia e depois do que eu lhe falar, você decide se vale a pena morrer... O Amor sentou-se ao lado daquele velhinho com os ouvidos atentos escutou tudo que aquele senhor dizia.
Olha meu jovem dizia o velhinho, observe a beleza das coisas e preste muita atenção no que vou lhe dizer, há muito tempo atrás existia um jovem que também era assim como você, gostava de coisas belas e não se importava com os sentimentos alheios, tudo era festa. Um dia esse jovem conheceu o grande amor da sua vida, a Sabedoria, mas ele também não deu valor e acabou sua vida dando oportunidade a Ingratidão.
Então veio a Perseverança e lhe ensinou que nem tudo estava perdido, que ele devia pedir perdão a Sabedoria e seguir ao lado dela. Ele não deu ouvidos a Perseverança e continuou a sua vida, sempre com festas, pisando nos outros.
A Sabedoria ficou tão triste que acabou morrendo de tristeza... Quando ele soube, já era tarde demais e assim foi condenado a nunca morrer, cada dia que passar ia ficar sempre mais velho, e assim será por toda eternidade...
O Amor era muito sagaz, percebeu que aquela historia que o velhinho acabara de contar, se tratava dele mesmo. Então ele perguntou, meu senhor, como posso reparar o mal que fiz? O velhinho respondeu: Só o tempo... Só o tempo será capaz de perdoar, ajudar e entender um grande amor...
É assim conosco também, magoamos o próximo esquecendo que também podemos ser magoados... Devemos plantar a semente da ESPERANÇA, com a terra da HUMILDADE, regar com a agua da SABEDORIA, arrancar a erva daninha do ÓDIO, podar a LUXURIA, esquecer a VAIDADE, para que o TEMPO faça brotar o mais perfeito e belo fruto do AMOR...
 Tudo na vida tem que ter equilíbrio... Temos que pensar para depois agir, esquecer a impetuosidade, olhar para dentro de nós mesmos, buscando a beleza interior . Tentar viver com intensidade mas respeitando o próximo assim como gostaríamos de ser respeitados. E no final de tudo nos sentiremos mais felizes e realizados, aproveitando os momentos bons da vida e tirando lições dos momentos difíceis, mais sempre procurando uma forma de nos tornarmos pessoas melhores a cada dia...
Por: Kell Alves

domingo, 21 de agosto de 2011

Adversidades

Ela era uma garota que vivia a se
queixar da vida. Tudo lhe parecia
difícil e se dizia cansada de lutar e
combater. Seu pai, que era um
excelente cozinheiro, a convidou,
certo dia, para uma experiência na
cozinha. Tomou três panelas, encheu-
as com água e colocou cenouras em
uma, ovos em outra e pó de café na
terceira. Deixou que tudo fervesse,
sem nada dizer. A moça suspirou
longamente, imaginando o que é que
seu pai estava fazendo com toda
aquela encenação. Depois de tudo
fervido, o pai colocou as cenouras e
os ovos em uma tigela e o café em
outra. O que você está vendo?
Perguntou. Cenouras, ovos e café,
respondeu ela. Ele a trouxe mais
perto e pediu-lhe para experimentar
as cenouras. Ela notou como as
cenouras estavam macias. Tomando
um dos ovos, quebrou a casca e
percebeu que estava duro. Provando
um gole de café, a garota sentiu o
sabor delicioso. Voltou-se para o pai,
sorriu e indagou: O que significa tudo
isto, papai?
É simples, minha filha.
As cenouras, os ovos e o café ao
enfrentarem a mesma adversidade, a
água fervendo, reagiram de formas
diferentes. A cenoura entrou na água
firme e inflexível. Ao ser submetida à
fervura, amoleceu e se tornou frágil.
O ovo era frágil. A casca fina protegia
o líquido interior, Com a água
fervendo, se tornou duro. O pó de
café, por sua vez, é incomparável.
Colocado na água fervente, ele
mudou a água. Voltando-se para a
filha, perguntou o homem experiente:
Como é você, minha filha? Quando a
adversidade bate à sua porta,
Você reage como a cenoura, o ovo ou o
café?
Você é uma pessoa forte e
decidida que, com a dor e as
dificuldades se torna frágil,
vulnerável, sem forças?
Ou você é como o ovo? Delicada, maleável,
casca fina, que, com facilidade se
rompe. Ao receber as notícias do
desemprego, de uma falência, da
morte de um ser querido, do divórcio,
se torna dura, inflexível? Quanto
mais sofre, mais obstinada fica, mais
amarga se torna, encerrada em si
mesma?
Ou você é como o café, que  muda a água fervente, motivo da dor,
para conseguir o máximo de seu
sabor, a cem graus centígrados?
Quanto mais quente a água mais
gostoso se torna o café, deliciando as
pessoas com o seu aroma e sabor.
Se você é como o pó de café,
quando as coisas vão ficando piores,
você se torna melhor e faz com que
as coisas em torno de você também
se tornem melhores. A dor, em você,
tem o condão de a tornar mais doce,
gentil, com mais capacidade de
entender a dor alheia. Afinal de
contas, minha filha, como é que você
enfrenta a adversidade? A dor pode
ser comparada ao instrumental de
um hábil escultor. Com destreza e
precisão técnica, ele toma de uma
pedra dura como o mármore, por
exemplo, e pacientemente a
transforma em uma obra de arte,
para encanto das criaturas. A beleza
da pedra só aparecerá aos golpes
duros do cinzel, na monotonia das
horas intermináveis de esforço e
 trabalho. Assim como a pedra se
submete à lapidação das formas para
se tornar digna de admiração,
somente os corações que permitem à
dor esculpir sua intimidade, adquirem o fulgor das estrelas e o brilho sereno da lua.
Autor Desconhecido