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domingo, 30 de outubro de 2011

Drama de um apaixonado


Quando a conheci eu tinha apenas 16 anos. Ela, eu não sei. Fomos apresentados numa festa por um rapaz que se dizia meu amigo. Foi atração à primeira vista.

– Ela me enlouquecia. Nossa ligação chegou a um ponto que já não conseguia viver sem ela. - Mas era uma relação proibida. Meus pais não aceitavam. Fui repreendido na escola e passei a buscá-la às escondidas. Mas aí não deu mais. Fiquei louco. Eu queria, mas não a tinha. Eu não podia permitir que me afastassem dela. Eu a desejava, sempre mais. - Num dia de descontrole eu bati o carro, quebrei tudo dentro de casa e quase matei minha irmã. - Eu estava louco, desesperado, precisava dela... - Hoje tenho 39 anos. Estou internado num hospital, sou inútil e vou morrer abandonado pelos meus pais, pelos amigos e por ela. - Sabe qual o seu nome? - Cocaína.

 - Devo a ela minha juventude, minha vida, minha destruição, minha morte...Esse desabafo vem assinado por um famoso cantor norte-americano que morreu há alguns anos e foi transcrito no jornal interno de uma empresa multinacional, visando alertar pais e filhos sobre o drama de pessoas que se tornam dependentes de drogas. Hoje o texto circula pela Internet, e é dedicado a todos os jovens apaixonados por ela, ou não, para que meditem sobre esse tipo de obsessão que não leva a nada, só destrói. É um alerta aos pais de que é necessário
preencher o vazio que se instala no coração dos jovens, para que eles não procurem apoio em braços de falsos amigos, que podem apresentá-los às drogas. E quando se fala em drogas, não imaginemos que o perigo está somente naquelas que são proibidas. Há muito jovem entregando sua saúde, sua juventude, seus sonhos e a sua vida, a esses venenos livres que conhecemos como cigarro e álcool. São drogas socialmente aceitas, mas que têm levado muitos dos nossos moços a um sinistro fim, sob os olhares passivos de pais e de governantes. Quanto vale, afinal, a vida de um jovem? Certamente nem todo o dinheiro arrecadado com impostos sobre a comercialização desses venenos, vale a vida de um cidadão. Mas é preciso que as famílias acordem para essa triste realidade e tomem providências urgentes. De nada vale cruzarmos os braços e criticar as fábricas de cigarros e de bebidas alcoólicas, pois se não houvesse consumidores os produtos não estariam à venda. O que temos que fazer, como cidadãos conscientes da necessidade de mudar esse quadro, é agir diretamente junto à raiz do problema. E vamos encontrá-la na intimidade de cada lar, onde os pais dão o exemplo e sustentam os vícios dos filhos, por não terem, eles mesmos, força e coragem suficientes para romper com seus próprios vícios. Que o desabafo do cantor que perdeu tudo para a cocaína sirva de alerta para todos nós, e que possamos fazer algo positivo para ajudar nossos jovens a não seguir pelo mesmo caminho.

Autor Desconhecido


domingo, 23 de outubro de 2011

O Homem que mais defendeu as mulheres

As mulheres frequentemente foram silenciadas, controladas, diminuídas e tratadas como subumanas nas mais diversas sociedades humanas. Todavia, houve um homem que lutou sozinho contra o império do preconceito. Ele foi incompreendido, rejeitado, excluído, mas não desistiu dos seus ideais. Ninguém apostou tanto nas mulheres como ele. Fez das prostitutas rainhas, e das desprezadas, princesas. Muitos dizem que ele é o homem mais famoso da história, mas poucos sabem que foi ele quem mais defendeu as mulheres. Seu nome é Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres na arte de viver. Esse texto não fala de uma religião, mas da filosofia e da psicologia do homem mais complexo e ousado de que se teve noticia.
Nos tempos de Jesus os homens adúlteros não sofriam punição severa. Todavia, a mulher adultera era arrastada em praça pública, suas vestes rasgadas e, com os seios à mostra, eram apedrejadas sem piedade. Enquanto sangravam e agonizavam, pediam compaixão, mas ninguém as ouvia. A cena, inesquecível, ficava gravada na mente e perturbava a alma para sempre.
Certa vez, uma mulher foi pega em adultério. Arrancaram-na da cama e a arrastaram centenas de metros até o lugar em que Jesus se encontrava. A mulher gritava “Piedade! Compaixão!”, enquanto era arrastada; suas vestes iam sendo rasgadas e sua pele sangrava esfolando-se na terra.
Jesus estava dando uma aula tranquila na frente do templo. Havia uma multidão ouvindo-o atentamente. Ele lhes ensinava que cada ser humano tem um inestimável valor, que a arte da tolerância é à força dos fortes, que a capacidade de perdoar está diretamente relacionada à maturidade das pessoas. Suas idéias revolucionavam o pensamento humano, por isso começou a ter muitos inimigos. Na época, os judeus constituíam um povo fascinante, mas havia um pequeno grupo de radicais que passou a odiar as idéias do Mestre. Quando trouxeram a mulher adultera até ele, a intenção era apedreja-lo juntamente com ela, usa-la como isca para destruí-lo.
Ao chegarem com a mulher diante dele, a multidão ficou perplexa. Destilando ódio, comentaram que ela fora pega em flagrante adultério. E perguntaram qual era a sentença dele. Se dissesse “Que seja apedrejada”, ele livraria a sua pele, mas destruiria seu projeto transcendental, seu discurso e principalmente seu amor pelo ser humano, em especial pelas mulheres. Se dissesse “Não a matem!”, ele e a mulher seriam imediatamente apedrejados, pois estariam indo contra a tradição daqueles radicais. Se os fariseus tivessem feito a mesma pergunta aos discípulos de Jesus, estes provavelmente teriam dito para mata-la. Assim se livrariam do risco de morrer.
Qual foi à primeira resposta do Mestre diante desse grave incidente? Se você pensou: “Quem não tem peado atire a primeira pedra!”, errou, essa foi à segunda resposta. A primeira foi não da resposta, foi o silencio. Só o silencio pode conter a sabedoria quando a vida está em risco. Nos primeiros 30 segundos de tensão cometemos os maiores erros de nossas vidas, ferimos quem mais amamos. Por isso, o silencio é a oração dos sábios. Para o Mestre dos Mestres, aquela mulher, ainda que desconhecida, pobre, esfolada, rejeitada publicamente e adultera, era mais importante do que todo o ouro do mundo, tão valiosa como a mais pura das mulheres. Era uma joia raríssima, que tinha sonhos, expectativas, lágrimas, golpes de ousadia, recuos, enfim, uma historia fascinante, tão importante como a de qualquer mulher. Valia a pena correr riscos para resgata-la.
Para o Mestre dos Mestres não havia um padrão para classificar as mulheres. Todas eram igualmente belas, não importando a anatomia do seu corpo, não importando nem mesmo se erravam muito ou pouco. Jesus precisava mudar a mente dos acusadores, mas nunca ninguém conseguiu mudar a mente de linchadores. O “eu” deles era vítima das janelas dos ódios, não eram autores da sua história, queria ver sangue. O que fazer, então?
Ao optar pelo silencio, Jesus optou por pensar antes de reagir. Ele escrevia na areia, porque escrevia no teatro da sua mente. Talvez dissesse para si mesmo: “Que homens são esses que não enxergam a riqueza dessa mulher? Por que querem que eu a julgue, se eu quero amá-la? Por que, em vez de olhar para os erros dela, não olham para seus próprios erros?”
O silencio inquietante de Jesus deixou os acusadores perplexos, levando-os a diminuir a temperatura da raiva, da tensão, oxigenando a racionalidade deles. Num segundo momento, eles voltaram a perguntar o veredicto do Mestre. Então, finalmente, ele se levantou. Fitou os fariseus nos olhos, como se dissesse: “Matem a mulher! Todavia, antes de apedreja-la, mudem a base do julgamento, tenham a coragem de ser transparentes em enxergar as suas falhas, erros e contradições”. Esse era o sentido de suas palavras. “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!”
Os fariseus receberam um choque de lucidez com as palavras de Jesus. Saíram do cárcere das janelas killer e começaram a abrir as janelas light. Deixaram de ser vítimas do instinto de agressividade e passaram a gerenciar suas reações. O homo sapiens prevaleceu sobre o homo bios, a racionalidade voltou. O resultado é que eles saíram de cena. Os mais velhos saíram primeiro porque tinham acumulado mais falhas ao longo da vida ou porque eram mais conscientes delas.
Jesus olhou para a mulher e fez uma delicada pergunta: “Mulher, onde estão seus acusadores?” O que ele quis dizer com essa pergunta e por que a fez? Em primeiro lugar, ele chamou a adultera de “mulher”, deu-lhe o status mais nobre, o de um ser humano. Ele não perguntou com quantos homens ela dormira. Para o Mestre dos Mestres, a pessoa que erra é mais importante do que seus próprios erros. Aquela mulher não era uma pecadora, mas um ser humano maravilhoso. Em segundo lugar, perguntou: “Onde estão os seus acusadores? Ninguém a acusou?” Ela respondeu: “Ninguém”. Ele reagiu: “Nem eu”. Talvez ele fosse à única pessoa que tivesse condições de julga-la, mas não o fez. O homem que mais defendeu as mulheres não a julgou, mas compreendeu não a excluiu, mas a abraçou. As sociedades ocidentais são cristãs apenas no nome, pois desrespeitam os princípios fundamentais vividos por Jesus. Um deles é o respeito incondicional pelas mulheres!
O homem que mais defendeu as mulheres não parou por aí. Sua ultima frase indica o apogeu da sua humanidade, o patamar mais sublime da solidariedade. Ele disse para a mulher: “Vá e refaça seus caminhos”. Essa frase abala os alicerces da psiquiatria, da psicologia e da filosofia. Jesus tinha todos os motivos para dizer: “De hoje em diante, sua vida me pertence, você deve ser minha discípula”. Os políticos e autoridades usam seu poder para que as pessoas os aplaudam e gravitem em sua órbita. Mas Jesus, apesar do seu descomunal poder sobre a mulher, foi desprendido de qualquer interesse. “Vá e revise a sua historia, cuide-se. Mulher, você não me deve nada. Você é livre!”
Jesus a despediu, mas ela não foi embora. E por quê? Porque o amou. E, por ama-lo, o seguiu para sempre, inclusive até os pés da cruz, quando ele agonizava. Talvez essa mulher tenha sido Maria Madalena. A base fundamental da liberdade é a capacidade de escolha, e a capacidade de escolha só é plena quando temos liberdade de escolher o que amamos. Todavia, estamos vivendo em uma sociedade em que não conseguimos sequer amar a nós mesmos. Estamos nos tornando mais um numero de cartão de crédito, mais um consumidor potencial. Isso é inaceitável.
Augusto Cury

domingo, 16 de outubro de 2011

Alguém...

Ao escutar sua voz, percebo o quanto
Você me faz falta.
Percebo que podem passar horas
Podem passar dias
Mas você não sai do meu pensamento.
Sinto algo diferente em mim.
Sinto que estou apaixonada. Mas será pela vida?
Pelo mundo ou pelas pessoas a minha volta?
Digo que não. Estou apaixonada por alguém...
Que está me fazendo sofrer...
Que julgo ser muito especial...
Que me fez sorrir...
Que me fez chorar...
Que me fez sentir desejada...
Que me fez sentir amada...
Alguém que por um minuto despertou
Um eu que não mais existia...
Um eu que estava sem vida
Sem carinho e sem amor...
E que vive na esperança de um dia você voltar e dizer
Não e culpa minha, mas amo você...
Por: Kell


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Aprenda a Amar com as Crianças

Sejamos como as crianças: com elas aprendemos a amar.
Elas são sinceras
amam desinteressadamente.
Se gostar de nós, logo saberemos.
Não sabem dissimular.
Pequeninas
sorriem ao menor toque.
Não criticam, indagam apenas.
Não discriminam, aceitam a todos sem distinção.
Sabem conviver com as diferenças.
São alegres a todo tempo, cantam, dançam...
Faz da vida uma eterna festa.
Satisfazem-se com qualquer brinquedo, independente
do quanto custou. Não tem ambição.
Nos ensinam mais que qualquer sábio.
Confiam...
O seu olhar brilha, o seu sorriso é sincero.
Não nos pede nada em troca do amor que nos dão
somente carinho e atenção.
Tocam a nossa alma com a sua inocência.
Mesmo as que não tem a oportunidade de ter um lar,
sabem sorrir, quando nos dão um sorriso,
ganhamos o dia... Pois o seu sorriso é uma lição.
Não existe coisa mais triste, que ver uma criança triste.
Doemos o nosso sorriso a elas, sejamos alegres.
Mostremos a elas a criança que existe em nós.
Elas são o nosso futuro precisam ser felizes
para nos fazer felizes.

domingo, 9 de outubro de 2011

Eu Vou Sobreviver

No início eu tive medo, fiquei paralisada,
Continuava pensando que nunca conseguiria viver sem você ao meu lado.
Mas então eu passei muitas noites, pensando como você me fez mal,
E eu me fortaleci, e eu aprendi a conviver
E então você está de volta do espaço exterior:
Eu acabei de entrar para te encontrar aqui , com aquela aparência triste no seu rosto.
Eu devia ter mudado aquela fechadura estúpida, eu devia ter feito você deixar sua chave
Se eu soubesse, apenas por um segundo, que você voltaria para me incomodar...
Vá agora, saia pela porta.
Apenas vire-se agora, (Porque) você não é mais bem-vindo.
Não foi você quem tentou me magoar com o adeus?
Eu me desintegrei em pedaços? Você pensou que eu deitaria e morreria?
Oh não, eu não. Eu vou sobreviver...
Enquanto eu souber como amar, eu sei que permanecerei viva.
Eu tenho minha vida toda para viver, Eu tenho meu amor todo para entregar.
Eu vou sobreviver, Eu vou sobreviver, sim  sim!
Foi preciso toda a força que tinha para não cair em pedaços,
Continuei tentando duramente remendar os fragmentos do meu coração partido,
E eu passei muitas noites simplesmente sentindo pena de mim mesma.
Eu costumava chorar, mas agora eu mantenho minha cabeça bem erguida.
E você me veja [como] um novo alguém,
Não sou aquela insignificante pessoa acorrentada ainda apaixonada por você...
E então você tem vontade de fazer uma visita e simplesmente espera que eu esteja desimpedida..
Agora estou guardando todo meu amor para alguém que me ame
támbem.
10000 Maniacs




domingo, 2 de outubro de 2011

Bijuteria

Quando a noite cai
É que eu sinto a falta
Que você me faz
Saudade em quem não passa
E nem me deixa em paz
A sombra de um amor
Que já brilhou demais...

Você foi pra mim
A coisa mais bonita
Que me aconteceu
Não pode imaginar
Os sonhos que me deu
E quanta insegurança
Me deixou o adeus...

Amei você
Sem truque
Sem maldade
Fiz o meu papel
Eu quis lhe oferecer
O que ninguém me deu
Você não acredita
Mas eu fui fiel...

Amei você
Mas hoje posso ver
Que foi melhor assim
Preciso te esquecer
Pra me lembrar de mim
A vida continua...

E no brilho
De uma pedra falsa
Dei amor
A quem não merecia
Eu pensei que era
Uma joia rara
Era bijuteria
Das mentiras
Das palavras doces
Vi calor no teu olhar
Tão frio
Da beleza
Do teu rosto esconde
Um coração vazio...